"..O encontro com o gigante mecanizado gerou sentimentos potentes e contraditórios.."
Tudo me pareceu meio 'Amelie Poulaim'.A cidade representada como esboço. Com urgência. Um duelo entre sofisticado e simples. Os brinquedos sujeitos a criação, a recriação, montável,desmontável. Enfim, didático.Encantando o imaginário de qualquer espectador, que tivera em sua infância a presença dos delicados brinquedos artesanais em madeira, brinquedos flexíveis as nossas brincadeiras. Aos nossos dias.. É assim a arte de Torres Garcia, que decidi educar plasticamente as crianças de seu tempo.Sem produção em massa, sem regras de contorno. A criança tem a liberdade de desmontar, e recriar o que é seu.
Delicado, Garcia criava cidades cenográficas para colorir o imaginário dos filhos nas suas histórias.
Afetado pela essência da Cidade de Nova York, Torres Garcia busca direção para suas pertubações artísticas.
Joaquín Torres García nasceu em Montevideo no Uruguai, em 1874.
A exposição acontece de 1º de maio a 13 de junho de 2010
No Caixa Cultural-RJ
Curadoria: Jimena Perera e Alejandro Diaz
Curadoria adjunta: Fernanda Terra
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