sexta-feira, 23 de abril de 2010

Alice no País das Maravilhas.

Discordo de algumas críticas que ouvi sobre o filme. Olhando por outro lado, não acho que tenha tido uma grande ênfase no Chapeleiro Maluco, interpretado pelo fascinante Johnny Deep, que caracterizou mais um personagem excêntrico. Talvez tenha sido só uma jogada de Marketing , pra aguçar a expectativa do filme, que teve um trailer bem trabalhado e fotos vivas. Nas fotos e trailer o chapeleiro fica muito destacado,como o narrador da história, entretanto, vale lembrar que o filme não trata da história real de Alice no País das Maravilhas, mas sim de uma adaptação.Sendo assim, o lado criativo de Burton ficou bem mais livre. Entretanto, concordo com a crítica do Rubens Filho, houve pequenos detalhes do filme que saem de seu contexto, como foi muito bem lembrado por Rubens, o momento em que ela consegue observar o Coelho e foge do casamento arranjado no meio de todos, e cá entre nós, adorei a cara insossa do Lorde, que quebra todo o Romantismo que costuma ser trabalhado nos filmes de época. Já a figura de Alice(Mia Wasikowska), filha mais nova que nega os padrões e termina como sócia das antigas empresas do falecido pai, é um tanto quanto previsível, poderíamos citar vários filmes em que a 'mocinha' corresponde as expectativas de 'quebrar os padrões'. Há também no filme a Rainha Vermelha( Helena Bonham Carter) e a Rainha Branca(Anne Hathaway), e todo o desenrolar da história acontece com a tentativa de que o reino Subterrâneo seja regido novamente pela Rainha Branca, já que a Rainha vermelha tomou o seu reino com a ajuda de Valente, devastando toda a magia que havia nele. E o Chapeleiro Louco é o mediador dessa batalha. E também as figuras clássicas da história, coelho,Gato sorridente, cachorro(Bloodhound), lagarta azul, ratos, porco..














O filme é cheio de suas simbologias, e cuidados.                     
                Alice:" - Isso é impossível! "                                              Chapeleiro: "- Só se você quiser que seja..."